MITOS ISLÂMICOS

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Mulher iraniana pode ser executada por matar homem que lhe queria violar

A mãe da mulher Iraniana que foi condenada à morte por matar um homem que lhe tentou abusar sexualmente disse à Fox News que a sua execução foi adiada nos últimos instantes. Rayhaneh Jabbari, de 26 anos, era para ser executada na Terça-Feira, chegando até a despedir-se da sua mãe duma forma emocional antes de ser levada para as instalações prisionais onde ela seria enforcada.

Mas nas primeiras horas da Terça-Feira, Shole Pakravan disse que havia ficado a saber que a execução havia sido adiada. A notícia propagou-se depois de Pakravan e outros apoiantes de Jabbari se terem dirigido à prisão Rajaiy Shahr para protestar contra a execução eminente. Falando ao telefone com a mãe, Jabbari disse:

Neste preciso momento estou algemada e há um carro lá fora à espera de me levar para a execução da sentença. Adeus minha querida mãe. Todas as minhas dores terão terminado amanhã de manhã. Desculpa-me por não poder diminuir a tua dor. Sê paciente. Nós acreditamos na vida depois da morte. Irei ver-te no próximo mundo e nunca mais te irei abandonar outra vez uma vez que ser separada de ti é a coisa mais difícil de se fazer no mundo.

Em Abril último, um tribunal adiou a execução de Jabbari devido à forte pressão internacional, incluindo uma petição internacional com mais de 200,000 assinaturas, mas as terríveis notícias de que a sentença seria brevemente levada a cabo foi dada pelo Presidente Iraniano Hassan Rouhani, no preciso momento em que ele se encontrava em  New York para tomar parte da Assembleia Geral das Nações Unidas, tentando dar uma cara mais moderado ao regime.

Os apoiantes de Rouhani tinham esperança de que a sua eleição no ano passado fosse dar início a uma era mais tolerante que a do seu predecessor, Mahmoud Ahmadinejad, particularmente no que toca aos direitos humanos, mas os grupos dedicados a este área afirmaram que as execuções e as violações dos direitos humanos aumentaram. Hassiba Hadj Sahraoui, vice-directora da Amnistia Internacional para o Médio Oriente e para a África do Norte, disse o seguinte:

Esta repugnante execução não pode ocorrer, especialmente quando existem sérias dúvidas em relação às circunstâncias da matança. Em vez de continuar a executar as pessoas, as autoridades iranianas deveriam reformar o seu sistema judicial, que se encontra perigosamente dependente de processos que estão bem abaixo dos padrões juridicos da lei internacional.

Em 2007, Jabbari, que então trabalhava como decoradora, foi judicialmente condenada por esfaquear fatalmente Morteza Abdolali Sarbandi, antigo funcionário do Iranian Intelligence Ministry. Jabbari, que por essa altura tinha apenas 19 anos, sempre afirmou que Sarbandi a havia drogado e havia tentado abusá-la sexualmente depois dos dois se terem encontrado num café, e terem concordado ir para o escritório dele para discutir assuntos relativos a uma transacção comercial.

Segundo os apoiantes de Jabbari, em vez disso, Sarbandi levou Jabbari para um edifício em ruínas numa localização remota, e mal se encontraram por lá, ofereceu-lhe um sumo de fruta que os testes forenses levados a cabo pela polícia confirmaram ter dentro de si uma droga de violação. Segundo Jabbari, ela esfaqueou Sarbandi no ombro e fugiu, deixando que Sarbandi sangrasse até à morte.

Os defensores dos direitos humanos dizem que este caso revela a brutalidade e a intolerância do sistema penal iraniano. Shabnam Assadollahi, activista Iraniano sediado no Canadá, afirmou:

Ela foi torturada de muitas formas na prisão. Eles podem até tê-la pressionado a confessar. Este é o veredicto do "Ghessas" ["olho por olho"], mas os detalhes do caso não fazem sentido.

A família de Jabbari e os seus defensores, incluindo Assadollahi, ressalvaram o facto de que uma pequena faca de bolso e duas facadas no ombro nunca poderem resultar em consequências fatais para um homem de grande porte como Sarbandi (que é como ele foi fisicamente descrito). Eles dizem que a confissão de Jabbari foi forçada mediante tortura. Eles acreditam também que outra pessoa matou Sarbandi e que Jabbari foi armadilhada. Existem também especulações de que o caso pode ter sofrido interferência e que evidências cruciais que potencialmente salvariam a vida de Jabbir tenham sido adulteradas ou destruídas.

Fonte: http://fxn.ws/1sT7rdA

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De modo a que uma mulher possa acusar um homem de violação, a sharia exige que ela produza 4 testemunhas masculinas. Uma vez que Rayhaneh Jabbari não foi capaz de encontrar tais testemunhas, ele foi condenada à morte por ter morto o homem que lhe tentou violar. Isto é o islão. Enquanto isso, o Presidente Iraniano Hassan Rouhani corre o mundo inteiro, palestrando os ouvintes em favor dos direitos humanos.

Ainda em relação à notícia em si, o mais provável é que os excessos sexuais de Sarbandi tenham chegado aos ouvidos de pessoas importantes, mas eles não quisessem despedi-lo (por ele saber demais) e nem matá-lo sem mais nem menos (o que faria com que outros funcionários do mesmo Ministério viessem a saber). A forma encontrada pode ter sido usar os apetites sexuais de Sarbandi contra ele, e encontrar uma vítima inocente que pudesse ser o bode expiatório de algo que já estava na mente dos superiores de Sarbandi.

Só que as pessoas que pensaram assim (se foi realmente isso que aconteceu) não contaram com a repercussão internacional, o que incidiu ainda mais luz sobre um evento que muito provavelmente eles queriam que fosse decidido rapidamente.

O que importante reter aqui são os factos que podem ser confirmados: Jabbiri está em vias de ser executada porque a lei islâmica dificulta ao máximo que uma mulher seja ilibada duma violação. Até parece que quem criou o islão queria que os homens tivessem liberdade para abusar sexualmente das mulheres. Mas não deve ser isso porque os nossos líderes nos dizem que o islão "respeita as mulheres".

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