MITOS ISLÂMICOS

sábado, 28 de dezembro de 2013

MITO: Maomé era um abolicionista


Típico daqueles que propagam o mito de que Maomé era um abolicionista é esta pequena pérola, proveniente dum site maometano conhecido por avançar com a taqiyya:

O nosso profeta (que a paz esteja com ele) nunca deu o seu apoio à escravatura. Por uma ocasião ele comprou a vida dum escravo que veio até ele, libertando-o do seu dono!

Sem dúvida alguma, existe uma quantidade enorme de pessoas crédulas na internet que engoliram por inteiro esta mentira, mas eis aqui a verdadeira história na qual a mentira se baseia:

Um escravo veio ter com o profeta e jurou-lhe aliança após a migração; ele (o santo [sic] profeta) não sabia que ele era um escravo. Depois disso, o seu dono veio ter com o profeta e exigiu o escravo de volta ao que o profeta (que a paz esteja com ele) respondeu: "Vende-me o escravo." E então ele comprou-o pelo preço de dois escravos negros, e ele [Maomé] nunca mais fez aliança com alguém antes de saber se essa pessoa era um escravo (ou um homem livre) (Sahih Muslim 3901).

Certamente que isto coloca a história de "Maomé o Abolicionista" sob um luz completamente diferente.

Antes de mais, Maomé "comprou" o escravo trocando-o por dois escravos negros, o que dificilmente será um exemplo estelar de emancipação. Não só isso, mas este incidente estabelece que Maomé tinha e comercializava escravos Africanos. Como um rico homem de negócios, ele poderia muito bem ter libertado os três escravos, mas em vez disso, ele escolheu vender os dois Africanos para um futuro incerto.

Segundo: Pelo que se pode ler do incidente, é bastante óbvio que Maomé sentiu que havia sido enganado a libertar um escravo que tinha vindo ter com ele (visto que ele não revelou a sua condição de escravo). Devido a isto, Maomé tomou a decisão de nunca mais ser enganado. Futuramente, ele perguntaria primeiro se o homem era livre ou não antes de tomar uma decisão em torno a uma possível aliança.

Paralelamente, não há qualquer registo de Maomé a libertar escravos capturados em batalha sem que isso envolvesse algum tipo de ganho pessoal para ele. De facto, ele transformou em escravos pessoas que previamente eram pessoas livres, particularmente se eram criança ou mulheres. Em algumas situações, ele usou as famílias como forma de levar os respectivos homens a aceitar o islão:

O apóstolo disse-lhes para dizer a Malik que se ele viesse até ele como muçulmano, ele devolveria a sua família e as suas posses e dar-lhe-ia cem camelos.(Ibn Ishaq/Hisham 879)

As mulheres capturadas em batalhas eram passadas aos seus homens. A passagem que se segue mostra-nos Maomé a dar mulheres como escravas sexuais a três homens que mais tarde se tornariam seus sucessores, os futuros califas Umar, Uthman e Ali:

O apóstolo deu uma rapariga chamada Rayta a Ali; depois deu uma rapariga chamada Zaynab a Uthman, e depois deu a Umar uma rapariga que ele [Umar] por sua vez deu ao seu filho Abdullah. (Ibn Ishaq/Hisham 878)

Alá deu aos maometanos o mandamento "divino" de manter as escravas sexuais que bem quisessem (Alcorão 4:24, 33:52…).Os apologistas maometanos actuais frequentemente fingem que isto só se aplicava às mulheres capturadas em batalha (ver: Maomé nunca sancionou a violação sexual), mas o mesmo privilégio é conferido aos maometanos devotos na sura 70:30, passagem "revelada" aos maometanos em Meca quando eles ainda não tinham combatido batalha alguma.

Muito se poderia escrever em torno da prolífica e amplamente documentada relação de Maomé com escravos, mas um dos exemplos mais reveladores chega-nos desta hadith (que é repetida em outros sítios):

O profeta mandou vir uma mulher proveniente dos emigrantes que tinha um escravo carpinteiro. O profeta disse à mulher: "Ordena ao teu escravo que prepare (pedaços de) madeira para o púlpito. Então ela deu ordens ao escravo e ele cortou madeira de tamarisco e preparou o púlpito para o profeta. Quando ele terminou o púlpito, a mulher informou o profeta que o mesmo estava finalizado. O profeta pediu-lhe então que o trouxesse até si, e eles assim fizeram. O profeta levantou-o então e colocou-o onde se vê hoje. (Bukari 47:743)


O próprio que Maomé usava para pregar o islão foi construído por um escravo após ordens de Maomé. Não é por demais óbvio que Maomé não tinha problemas nenhuns com a escravatura?

Fonte

Mais "Mitos em torno de Maomé"

* * * * * * *
Será que a Bíblia condena a escravatura?.

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