MITOS ISLÂMICOS

sábado, 23 de novembro de 2013

Como a lei islâmica promove a violação sexual de mulheres

Mulher foi presa na capital da Somália depois de ter alegado, numa vídeo-entrevista disponibilizada online, que ela havia sido abusada sexualmente por colegas munidos com armas. O jornalista que entrevistou a mulher de 19 anos foi também preso em Mogadíscio, mas os 2 homens acusados de violação não foram.

Segundo foi reportado, as prisões vieram depois dos acusados se terem queixado de "difamação". As Nações Unidas apelaram a uma "investigação adequada" ao caso.

No princípio deste ano, outra vítima de violação e o jornalista que noticiou o caso, foram condenadas a um ano de prisão por "ofenderem as instituições do Estado". Eles foram mais tarde libertos depois do apelo.

O governo da Somália, que tem o apoio das Nações Unidas, afirmou que não se poderia envolver no processo judicial decorrente, e que a justiça tem que seguir o seu percurso normal.

A alegada vítima é ela mesma uma jornalista que trabalha para a estação de rádio "Kasmo Voice of Women" em Mogadício. Fatuma Abdulkadir Hassan disse ao jornalista da Shabelle Media Network (entidade privada) que ela foi violada por colegas que trabalham na estação de rádio estatal. Um dos jornalistas contactou-a por telefone e pediu a sua ajuda sem no entanto esclarecer que tipo de ajuda ele precisava. Um carro foi enviado à sua casa, para lhe ir buscar, e ela foi deixada numa casa onde se encontravam os dois jornalistas.

A AFP cita Fatuma quando esta diz, "Um dos homens ameaçou-me com uma arma e levou-me para o quarto a força... ambos os homens violaram-me diversas vezes, e destruíram o meu orgulho e a minha dignidade." O vídeo da entrevista foi posteriormente colocado online pelo jornalista da Shabelle e foi desde então propagado no país por diversos sites noticiosos da Somália. Segundo Fatuma, os homens mantiveram-na na casa a noite toda, só a libertando no dia seguinte.

Apelo ao governo que tome medidas legais contra estes violadores; eles podem ter feito o mesmo a outras raparigas inocentes.

A policia prendeu Fatuma Hassan e o jornalista da Shabelle, Mohamed Bashir Hashi - que levou a cabo a entrevista - bem como o director de Shabelle. Este último, no entanto, foi entretanto liberto mas os dois primeiros permanecem sob custódia.

O líder do sindicato de jornalistas da Somália afirmou que eles haviam sido presos porque os colegas da mulher se queixaram à policia, acusando-a de difamação. O porta-voz governamental Abdirahman Omar Osman negou que a prisão da jornalista fosse um ataque aos média:

Os jornalistas levam a cabo um tarefa crítica e queremos que eles sejam livres para trabalhar sem temor ou sem seguir favores. A liberdade de imprensa encontra-se no centro de todas as democraciase ela á garantida pela nossa nova constituição.

A estação de rádio Shabelle foi retirada do ar no mês passado quando as autoridades tomaram conta da sua sede, afirmando que o edifício pertencia ao governo. No entanto, a operacionalidade online da companhia não foi afectada.

As organizações centradas nos direitos humanos afirmam que a violação e o abuso sexual são um problema crescente na Somália onde mais de duas décadas de conflito levaram a que senhores da guerra baseados em clãs, rivais políticos e militantes maometanos batalhassem pelo controle do país.

BBC - http://ow.ly/r73ci

* * * * * * *
Os efeitos da Shariah (lei islâmica) são desastrosos. Segundo o Alcorão (24:4), uma pessoa só pode ser acusada de abuso sexual se existirem 4 testemunhas. Se um homem viola uma mulher, e ela não consegue arranjar 4 testemunhas para solidificarem o seu caso, ela não pode acusar o homem. De facto, se ela acusar um homem mas não conseguir arranjar as testemunhas, ela será açoitada com 80 chicotadas.

Logo, quando as mulheres acusam um homem de violação, o homem sai em liberdade mas ela é presa. .

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